Por que adolescentes gostam de estudar ouvindo música e de falar durante a aula? Comportamentos considerados como parte da "rebeldia" da juventude podem ser explicados pelas mudanças biológicas que estão em curso nesta fase da vida. De acordo com o psicólogo e orientador educacional Ivo Carraro, "na puberdade, que ocorre entre os 10 e os 13 anos, o corpo cresce rapidamente e entram em ação os hormônios da puberdade. Para dar conta disso, o cérebro se transforma". As transformações só terminam aos 30 anos.
Essas mudanças podem fazer com que o estudante com mais de 13 anos tenha dificuldade para reter os conhecimentos. "Ele age por impulsos emocionais, não mede as consequências dos atos, muda muito de opinião e tem dificuldade para se colocar no lugar de outras pessoas [por isso conversa mais durante as aulas, por exemplo]", explica.
Outra diferença importante no cérebro é a diminuição no sistema de recompensas. "Nessa fase, o estudante tem que ter um estímulo externo bem maior para que tenha a sensação de prazer; daí vem o gosto em ouvir música alta e ir em baladas", diz Carraro.
A pergunta que fica é a seguinte: como estimular os jovens dessa faixa etária a estudar? O estímulo do adolescente será natural quando os estudos forem uma fonte de prazer. E isso ocorrerá, segundo o professor, quando o jovem souber que carreira pretende seguir no futuro. "Ele tem que saber onde quer chegar, ter um projeto de vida, pois quem não tem destino acaba se perdendo", pondera.
O docente enumera algumas dicas para os adolescentes decidirem qual profissão seguir; confira:
•Conhecimento: "O jovem deve buscar informações a respeito das profissões e cursos que lhe interessam, falar com profissionais da área, ver se serão ocupações prazerosas para eles e, principalmente ter autoconhecimento [para definirem o que querem]";
•Plano: Depois que escolheu a profissão, é preciso verificar o que é necessário fazer para entrar na faculdade em que se quer estudar. "Com isso, ele estrutura o cérebro para conseguir o que quer", explica o professor
•Gosto: o professor ressalta, no entanto, que não basta escolher uma carreira. "É preciso gostar de percorrer o caminho. Quando as pessoas gostam do que fazem, automaticamente, estruturam o intelecto, a razão, e aí ocorre o crescimento humano", diz;
Carraro, que orienta cerca de mil estudantes por ano em Curitiba, conta que é possível dividir esse contingente em três tipos: Há aqueles que já sabem o que querem e tem uma dúvida ou outra; aqueles que tem bastante dúvidas; ou, ainda, aqueles que não tem a menor ideia do que pretendem fazer no futuro. Segundo o docente, a dificuldade em escolher vem do fato de que, no século XX, foram criadas muitas profissões. "O grande desafio é escutar as pessoas e tomar a decisão por conta própria", diz.
E o que fazer quando o jovem ainda não conseguiu escolher a profissão? Segundo o professor, esse estudante não pode perder o foco e deve compreender a finalidade da escola: "O aluno tem que ter disciplina para assimilar o que a escola apresenta e construir autonomia para que ele consiga tomar a decisão da profissão", explica. "Ele tem que encontrar sentido em sair de casa e dirigir-se à sua escola", completa.
Essas mudanças podem fazer com que o estudante com mais de 13 anos tenha dificuldade para reter os conhecimentos. "Ele age por impulsos emocionais, não mede as consequências dos atos, muda muito de opinião e tem dificuldade para se colocar no lugar de outras pessoas [por isso conversa mais durante as aulas, por exemplo]", explica.
Outra diferença importante no cérebro é a diminuição no sistema de recompensas. "Nessa fase, o estudante tem que ter um estímulo externo bem maior para que tenha a sensação de prazer; daí vem o gosto em ouvir música alta e ir em baladas", diz Carraro.
A pergunta que fica é a seguinte: como estimular os jovens dessa faixa etária a estudar? O estímulo do adolescente será natural quando os estudos forem uma fonte de prazer. E isso ocorrerá, segundo o professor, quando o jovem souber que carreira pretende seguir no futuro. "Ele tem que saber onde quer chegar, ter um projeto de vida, pois quem não tem destino acaba se perdendo", pondera.
O docente enumera algumas dicas para os adolescentes decidirem qual profissão seguir; confira:
•Conhecimento: "O jovem deve buscar informações a respeito das profissões e cursos que lhe interessam, falar com profissionais da área, ver se serão ocupações prazerosas para eles e, principalmente ter autoconhecimento [para definirem o que querem]";
•Plano: Depois que escolheu a profissão, é preciso verificar o que é necessário fazer para entrar na faculdade em que se quer estudar. "Com isso, ele estrutura o cérebro para conseguir o que quer", explica o professor
•Gosto: o professor ressalta, no entanto, que não basta escolher uma carreira. "É preciso gostar de percorrer o caminho. Quando as pessoas gostam do que fazem, automaticamente, estruturam o intelecto, a razão, e aí ocorre o crescimento humano", diz;
Carraro, que orienta cerca de mil estudantes por ano em Curitiba, conta que é possível dividir esse contingente em três tipos: Há aqueles que já sabem o que querem e tem uma dúvida ou outra; aqueles que tem bastante dúvidas; ou, ainda, aqueles que não tem a menor ideia do que pretendem fazer no futuro. Segundo o docente, a dificuldade em escolher vem do fato de que, no século XX, foram criadas muitas profissões. "O grande desafio é escutar as pessoas e tomar a decisão por conta própria", diz.
E o que fazer quando o jovem ainda não conseguiu escolher a profissão? Segundo o professor, esse estudante não pode perder o foco e deve compreender a finalidade da escola: "O aluno tem que ter disciplina para assimilar o que a escola apresenta e construir autonomia para que ele consiga tomar a decisão da profissão", explica. "Ele tem que encontrar sentido em sair de casa e dirigir-se à sua escola", completa.
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