Com a decisão tomada nesta quarta-feira (20) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de manter a taxa básica de juros (a Selic) em 10,75% ao ano, o Brasil continua com os maiores juros reais do mundo.
Os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses. Fazendo essa conta, os juros básicos no Brasil ficam em 5,3% ao ano. Em segundo, vem a África do Sul, com taxa real de 2,4%. Em terceiro, está a China, com 2%.
Na outra ponta da tabela, aparecem Grécia e Índia, com -4,4% de juros reais, e Venezuela, com -8,2%. O país latino-americano, porém, possui a maior taxa de juros nominal (sem descontar a inflação) do mundo, de 17,98%. O Brasil ocupa o segundo lugar nessa lista.
O ranking foi elaborado pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, com a colaboração do analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino.
A pesquisa de juros reais não inclui todos os países do mundo, mas 40 economias relevantes.
"Guerra cambial"
A chamada "guerra cambial", que opõe os interesses de países ricos e de emergentes no câmbio, também está diretamente relacionada à Selic.
Ao possuir juros reais elevados, o Brasil se torna uma boa opção para o investidor estrangeiro. Isso faz com que aumente a entrada de dólar no país e, consequentemente, que a cotação da moeda norte-americana caia em relação ao real.
Para evitar esse fenômeno, o governo aumentou duas vezes em apenas 14 dias o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre recursos estrangeiros aplicados em renda fixa. A alíquota passou de 2% para 6%.
Os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses. Fazendo essa conta, os juros básicos no Brasil ficam em 5,3% ao ano. Em segundo, vem a África do Sul, com taxa real de 2,4%. Em terceiro, está a China, com 2%.
Na outra ponta da tabela, aparecem Grécia e Índia, com -4,4% de juros reais, e Venezuela, com -8,2%. O país latino-americano, porém, possui a maior taxa de juros nominal (sem descontar a inflação) do mundo, de 17,98%. O Brasil ocupa o segundo lugar nessa lista.
O ranking foi elaborado pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, com a colaboração do analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino.
A pesquisa de juros reais não inclui todos os países do mundo, mas 40 economias relevantes.
"Guerra cambial"
A chamada "guerra cambial", que opõe os interesses de países ricos e de emergentes no câmbio, também está diretamente relacionada à Selic.
Ao possuir juros reais elevados, o Brasil se torna uma boa opção para o investidor estrangeiro. Isso faz com que aumente a entrada de dólar no país e, consequentemente, que a cotação da moeda norte-americana caia em relação ao real.
Para evitar esse fenômeno, o governo aumentou duas vezes em apenas 14 dias o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre recursos estrangeiros aplicados em renda fixa. A alíquota passou de 2% para 6%.
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